Segundo dados apresentados pelo Ministério da Saúde, em pesquisa coordenada pela fundação Oswaldo Cruz, a taxa de prematuridade brasileira é de 11,5%, a qual é por volta do dobro encontrado em países europeus.
Primeiramente é importante estabelecer que parto prematuro é aquele que acontece entre a 20a e 37a semanas. Isso porque antes da 20a semana, o quadro é considerado com aborto e a 37a semana é quando se completa o desenvolvimento pulmonar do feto. Um prazo considerado normal é aquele em que o nascimento acontece entre as semanas 38a e 42a.
Entre os principais fatores de risco, é possível destacar as infecções (muitas vezes assintomáticas), corrimentos, periodontite e doenças virais.
Nascimento de múltiplos, parto prematuro anterior, mulheres acima dos 40 e irregularidades congênitas também são alguns dos elementos que podem interferir no tempo gestacional.
Existem comportamentos que podem potencializar uma gravidez tranquila, tais como nutrição adequada, ganho de peso saudável, abster-se de tabaco e uso de drogas, dentre outros, no entanto, é importante ressaltar que não é possível estabelecer quando um parto será prematuro.
Em todos os casos, o indicado é o acompanhamento pré-natal para acompanhar a evolução da gestação e a saúde do bebê.