A hipertensão gestacional é definida como o aumento dos níveis pressóricos durante especificamente o período da gestação, assim como a melhora de tais níveis após a gestação. Mesmo a gestante não tendo um histórico de pressão alta anterior, existe a possibilidade de ocorrência durante o pré natal, motivo pelo qual a aferição da pressão é tão importante em todas as consultas.⠀
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Os motivos que desencadeiam o quadro são bastante complexos e moleculares, porém alguns fatores de risco podem ser apontados como a história de gestações prévias com hipertensão, excesso de peso, alterações do colesterol, entre outros.⠀
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Existem 4 classificações da hipertensão relacionada a gestação:⠀
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Hipertensão arterial crônica (HAC) – quando o quadro é diagnosticado antes da gravidez ou na primeira metade da gestação. A hipertensão crônica também se manifesta com níveis pressóricos aumentados mesmo meses após o parto.⠀
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Hipertensão gestacional – quando detectada apenas após a 20ª semana de gravidez, porém sem perda significativa de proteína pela urina (proteinúria). É considerada transitória quando o quadro normaliza-se a partir da 12a semana de pós-parto.⠀
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Pré-eclâmpsia – quando acontece após a 20a semana, porém acompanhada de proteinúria significativa e edema (inchaço).⠀
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Pré-eclâmpsia sobreposta ou superajuntada – proteinúria significativa que acomete até 30% das gravidas com hipertensão arterial crônica.⠀
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Em geral, como tratamento comportamental, são indicadas mudanças no estilo de vida, como dieta balanceada, abstenção de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas, quando presentes. Atividade física é bastante recomendado também. ⠀
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Algumas vezes, é necessária a administração de medicações anti-hipertensivas específicas na gestação. E o mais importante de tudo é o acompanhamento obstétrico adequado. O bom acompanhamento pré-natal é peça chave para a manutenção da saúde do bebê e também da gestante.⠀
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Sempre mantenha suas consultas em dia.⠀