A endometriose é uma doença benigna, que se caracteriza pela presença de tecido endometrial, que fica no interior da cavidade uterina, fora do útero. Tudo bem, isso já sabemos. Mas de que forma essa condição pode afetar o poder reprodutivo da mulher? Esses implantes endometrioticos nas tubas, ovários, peritonio (revestimento dos órgãos abdominais) geram um ambiente inflamatório na pelve, que pode dificultar a própria ovulação, e por consequência, dificultando a fecundação do óvulo.
Isso tudo sem comentar dos sintomas clínicos, principalmente a dor durante a relação sexual, que também acaba sendo um fator limitante quando se deseja engravidar.
Como dito em outros posts, os exames padrão-ouro indicar a presença de endometriose são o ultrassom transvaginal e ressonância magnética. No entanto, algumas vezes a laparoscopia é a única forma de se ter certeza dessa condição. Além de ser um método diagnóstico, a laparoscopia atua de forma terapêutica, e a técnica consiste em retirar todos os focos de tecido endometrial e a reconstituição da anatomia pélvica, visando facilitar a ocorrência da futura gestação.
Sempre importante lembrar que a Endometriose não impede a gestação! Ela pode dificultar, mas se tratada e conduzida de forma correta, a paciente com endometriose pode sim ter o seu bebê! Sempre importante consultar um médico de sua confiança para saber qual tratamento indicado para o seu caso, ja que ele é sempre individualizado e pode variar de acordo com a intensidade da doença. Para maiores esclarecimentos, busque um ginecologista de sua confiança.